Mauricio Milani Rua, o Shogun (Curitiba, 25 de novembro de 1981), é um lutador brasileiro de MMA. Foi campeão na categoria meio-pesado do PRIDE 2005, o maior evento internacional de MMA do mundo na época. Atualmente, Shogun é ex-campeão mundial dos pesos meio-pesados (até 93 kg) do UFC - Ultimate Fighting Championship, título que perdeu ao ser derrotado por Jon Jones no UFC 128, quando foi nocauteado pela primeira vez em sua carreira. Durante sua carreira, Shogun acumulou notáveis vitórias contra muitos nomes consagrados do MMA mundial, como Evangelista "Cyborg" dos Santos, Quinton Jackson, Antônio Rogério Nogueira, o Minotouro, Alistair Overeem, Ricardo Arona, Mark Coleman, Kevin Randleman, Chuck Liddell, Lyoto Machida, entre outros.
Mauricio Rua nasceu e mora com sua família na cidade de Curitiba,no Brasil. É torcedor do Coritiba Football Club. Seu pai é um bem-sucedido homem de negócios e sua mãe é praticante de atletismo, participando frequentemente de maratonas. Sempre que podem, os irmãos Rua correm com sua mãe para treinar. Shogun tem um irmão mais velho que também é lutador profissional de MMA, chamado Murilo Rua, o Ninja, (nascido em 1980) e um irmão mais novo chamado Marco “Shaolin” Rua,que não compete a nível profissional. Os dois treinavam juntos com Shogun na academia Chute Boxe. Hoje, Shogun e seus imãos treinam em sua própria academia, a Universidade da Luta, mais conhecida como UDL, que fica em sua cidade natal, Curitiba.
Shogun declarou, certa vez, que começou a treinar boxe tailandês com quinze anos de idade e jiu-jítsu com dezessete. Mas, em contraste, o locutor do PRIDE Mauro Ranallo disse, certa vez, que Shogun começou a lutar jiu-jítsu com seis anos e boxe tailandês com sete, conseguindo um cartel de boxe tailandês de 10 – 0. Shogun foi muito bem sucedido no jiu-jítsu em campeonatos nas faixas azul e roxa. Começou a treinar artes marciais seguindo os passos de seu irmão mais velho Murilo Ninja, que já treinava na academia Chute Boxe. Depois que se tornou profissional no MMA, além de treinar boxe tailandês e jiu-jítsu, adicionou ao seu treino a luta livre e o boxe. Shogun é faixa preta de boxe tailandês e faixa preta de jiu-jítsu, tendo recebido esta última das mãos do renomado lutador brasileiro nesta modalidade Nino Schembri. Ele tem, como principal estilo, o boxe tailandês, o qual desempenha de forma muito agressiva e, ao mesmo tempo, habilidosamente como poucos. Possui, também, uma técnica de jiu-jítsu apurada. Além de ter uma beleza incomparável.
Primeiros passos no MMA
Mauricio "Shogun" Rua começou sua carreira no MMA aos vinte anos de idade, em 8 de Novembro de 2002, na sétima edição de um evento nacional de nome Meca World Vale-Tudo. Logo de início, conseguiu duas vitórias avassaladoras no primeiro round, tendo uma grande atuação em sua primeira luta ao vencer Rafael Capoeira com um chute alto no rosto. Na segunda luta, literalmente destruiu Angelo Antonio ao desferir muitos chutes “tiros de meta” que obrigaram Angelo a se jogar para fora do ringue de qualquer maneira. Após estas duas primeiras vitórias, aquele garoto, que já havia completado 21 anos, se transformou na grande promessa da época da renomada equipe Chute Boxe e recebeu fortes elogios do mestre de jiu-jítsu Carlson Gracie. Em uma entrevista desse ao canal Premier Combate na época em que o Shogun ainda estava lutando pelo Meca, foi-lhe perguntado o que ele tinha achado da performance do irmão mais novo do Murilo Ninja. Carlson respondeu sem hesitar: para mim, o irmão dele é um fenômeno!. Shogun não decepcionou e fez uma carreira meteórica que ainda não se encerrou. Em sua última luta pelo Meca, apesar de ainda muito jovem, Shogun já se mostrou ser um lutador versátil e completo, vencendo o perigoso striker e futuro integrante da equipe Chute Box Evangelista "Cyborg" dos Santos. A luta começou movimentada, com os dois atletas trocando duros golpes. Depois de levar desvantagem na troca de golpes em pé, Shogun conseguiu aplicar uma boa queda em Cyborg e trabalhou bem com Cyborg no chão, desferindo muitos socos e até um pisão no rosto do adversário. Também tentou a finalização, chegando a aplicar uma chave de braço, mas Cyborg conseguiu tirar o braço. Antes do fim do primeiro round, Shogun conseguiu a montada e aplicou uma boa sequência de socos, obrigando o juiz a interromper a luta e a decretar a vitória do Shogun por nocaute técnico.
Posteriormente, foi lutar nos Estados Unidos em um evento de nome IFC - International Fighting Championship's, num torneio chamado Global Domination, onde precisaria vencer duas lutas no mesmo dia para ser campeão. Na primeira luta, enfrentou Erik Wanderley. Shogun começou de forma eletrizante, aplicando dois knockdowns no primeiro minuto de luta: o primeiro, com um chute alto no rosto e o segundo, com socos, mas Erik conseguiu “amarrar” a luta com seu jiu-jítsu até que, no segundo round, Shogun aplicou um nocaute técnico para vencer a luta. No mesmo dia, Shogun lutou a final do torneio contra o já muito experiente Renato Sobral, o Babalu, que já havia enfrentado nomes como Fedor Emelianenko, Dan Henderson e Chuck Liddell e que, naquela altura, já somava 28 lutas na carreira, com 22 vitórias. Depois de uma luta muito “amarrada” no chão, Shogun conheceu sua primeira derrota em uma situação controversa, quando, no terceiro round, Babalu encaixou uma guilhotina bastante justa em Shogun, que não desistiu e que ficou quase dois minutos tentando sair da posição. O juiz interrompeu a luta sem que o Shogun tivesse batido para desistir, apesar das reclamações da equipe Chute Box. Babalu ficou com a vitória e com o título. Mas o desempenho do novato Maurício “Shogun” Rua, de 22 anos, conseguiu impressionar a todos e ele assinou contrato com o maior evento de MMA do mundo na época, o evento japonês de nome PRIDE Fighting Championships.
PRIDE Bushido
Shogun fez sua estreia no Pride Bushido 1, em Outubro de 2003, evento promocional que visava a revelar talentos para o evento principal, o PRIDE Fighting Championships, maior evento de MMA do mundo na época. Em sua primeira luta, enfrentou o japonês Akira Soji, vencendo por nocaute técnico no primeiro round, após boa sequência de golpes que derrubou o japonês, seguido de um pisão no rosto que obrigou o juiz a interromper a luta. Sua segunda luta aconteceu no Pride Bushido 2, em Fevereiro de 2004, contra o japonês Akihiro Gono. Shogun desferiu muitas boas combinações de socos e chutes e, faltando um minuto para acabar o primeiro round, Gono caiu e Shogun aplicou um chute “tiro de meta” no rosto do japonês, vencendo por nocaute técnico. Sua terceira luta aconteceu no Pride Bushido 5, em Outubro de 2004. Este seria seu último desafio para se credenciar para o evento principal. Shogun enfrentou o japonês Yasuhito Namekawa, que foi dominado completamente pelo brasileiro, o qual, ainda no primeiro round, encurralou o japonês no corner. O japonês caiu sentado, do que Shogun se aproveitou para aplicar pisões, "tiros de meta" e socos em seu rosto, vencendo por nocaute técnico. Depois destas três boas apresentações, a organização do PRIDE resolveu que Shogun deveria ir para o evento principal.
PRIDE 29
Em sua primeira luta no evento principal, Shogun enfrentou o Wrestler profissional Hiromitsu Kanehara, em Fevereiro de 2005. Shogun logo apresentou um forte ritmo de luta, como de costume, e rápidamente derrubou o adversário com seus golpes, nesta luta, Shogun iria encerrar a luta de uma forma, que se tornaria uma de suas principais características em todas suas próximas lutas pelo Pride. Com o adversário no chão e Shogun em pé, o brasileiro aplicava pulos por cima do adversário, tentando cair dando pisões na cabeça do japonês, e emendando muitos tiros de metas e socos com o adversário ainda no chão, em um verdadeiro massacre ainda no primeiro round, obrigando o juiz a interromper a luta. A apresentação de Shogun mais uma vez impressionou a organização do evento, que convidou o brasileiro a participar do Pride GP na categoria meio-pesado, evento que reunia os melhores da categoria, que iam se enfrentando em sistema de “mata-mata” desde oitavas-de-finais, quartas-de-finais, com as semifinais e a final realizadas no mesmo evento.
O evento reunia os melhores da categoria, que iam se enfrentando em sistema de “mata-mata” desde oitavas-de-finais, quartas-de-finais, com as semifinais e a final realizadas no mesmo evento. Nas oitavas-de-final, ocorrida em Abril de 2005, Shogun iria enfrentar ninguém menos que o duríssimo e duas vezes vice-campeão do Pride GP Quinton Jackson, aproveitando para tentar vingar seu irmão, Murilo Rua, o Ninja, que havia sido derrotado em uma situação controversa pelo Rampage Jackson no PRIDE 29. Esta luta ficou marcada como uma das melhores atuações da carreira do Shogun, e uma das melhores atuações da história do evento na categoria, Mauricio Shogun deixou o mundo do MMA em alerta ao literalmente destruir Quinton "Rampage" Jackson com uma performance dominante e arrasadora jamais vista antes. Desde o início, Shogun dominou o Rampage por completo, usando muito o clinch com seu excelente Muay Thai, Shogun desferiu muitas fortes joelhadas que acabaram por quebrar uma costela do Rampage, arriscou até um golpe bastante plástico dando um chute duplo com as duas pernas na cabeça do Rampage, e aplicou fortes socos na cabeça do Rampage, além de conseguir aplicar uma boa queda no americano. E como se não bastasse, encurralou Jackson no corner e aplicou um forte gancho seguido de muitas joelhadas na cabeça do americano, Jackson tentou ir para as pernas do Shogun, que evitou a queda o aplicou dois tiros de metas no rosto do americano que ainda estava no chão, e que não teve outra opção a não ser voltar para o corner, Shogun ainda aplicou uma joelhada voadora e um chute alto no rosto do americano que se debatia como podia e tentava sair dali desesperadamente, mas Shogun não deu espaço e voltou a aplicar algumas fortes joelhadas no rosto do americano, que não agüentou a pressão e acabou caindo sentado no corner, então, Shogun aplicou mais três tiros de metas no rosto do americano obrigando o juiz a paralisar a luta e decretar a vitória do brasileiro por nocaute técnico ainda no primeiro round. Foi realmente arrasador, após a luta, Jackson deu uma entrevista dizendo: “Shogun foi o melhor lutador que eu já enfrentei”, e completou: “Subestimei o Shogun, pois a joelhada dele é mais forte que a do Wanderlei Silva”, se referindo à costela quebrada, e ao Wand que já havia vencido o Rampage nas duas finais anteriores de Pride GP aplicando joelhadas. Quartas-de-final / PRIDE Critical Countdown 2005 Nas Quartas-de-final, ocorrida em Junho de 2005, Shogun enfrentou outra pedreira, o baiano Antonio Rogerio Nogueira, o Minotouro, que nas oitavas-de-final passou por ninguém menos que o americano Dan Henderson. Minotouro era pertencente da equipe Brazilian Top Team, grande rival da Chute Boxe na época, e esta foi à única luta do Shogun no torneio a ir para a decisão dos juízes, e realmente foi uma luta muito equilibrada, com leve vantagem para o Shogun. Os dois atletas trocaram e acertaram bons golpes durante toda a luta, incluindo socos, chutes e joelhadas, com um knockdown para cada lado, além de a luta também ter se desenvolvido um pouco no chão, com ambos atletas tentando finalizações, luta que acabou sendo um verdadeiro teste para o chão do Shogun, que provou ser um lutador completo, devido ao excelente Jiu-Jitsu do Minotouro. Quando o baiano estava no chão, Shogun tentava aplicar muitos de seus pulos característicos para dar pisões seguidos de tiros de metas, mas Minotouro bloqueava bem com as pernas, além de o Shogun ter conseguido aplicar alguns bonitos socos voadores quando o baiano estava no chão. Uma das principais vantagens do Shogun em cima do Minotouro, é que o Shogun conseguiu aplicar muitas quedas no baiano, abrindo leve vantagem na pontuação. Na decisão por pontos, Mauricio Shogun venceu por decisão unânime e sem nenhum protesto da equipe do rival, e com esta vitória, o curitibano iria participar do evento onde aconteceriam as semifinais e a grande final no mesmo dia.
Na Semifinal, ocorrida Agosto de 2005, Shogun enfrentou o holandês Alistair Overeem, que assim como Shogun, só tinha pegado pedreira e vencido. Nas oitavas-de-final, o holandês eliminou o fenômeno brasileiro Vitor Belfort, e nas quartas-de-final passou pelo duríssimo ex-campeão dos pesos-pesados do PRIDE, o ucraniano Igor Vovchanchyn, que havia descido de peso, ambos vencidos com uma guilhotina, apesar de Overeem ser um especialista em Muay Thai. A luta foi dura para Shogun, Overeem usava seu excelente Muay Thai, e por ser muito mais alto que o Shogun e ter uma envergadura muito maior, dificultava a vida do Shogun na trocação em pé. Shogun tentava levar o holandês para o chão, mas Overeem mostrou ter uma base muito forte e frustrava todas as tentativas do brasileiro. Até que em uma destas tentativas, os dois foram para o chão com a guilhotina do holandês encaixada de forma muito justa no pescoço do brasileiro, durante alguns segundos, todos tinham a certeza que não tinha como escapar, mas Shogun resistiu e conseguiu tirar a cabeça da posição, e melhor, ainda ficou por cima do desgastado Overeem, que tinha feito muita força tentando finalizar o brasileiro. Daí para frente, só deu Shogun que tava sobrando no gás, Overeem ainda conseguiu se levantar, mas cansado, não conseguiu evitar de ser derrubado novamente, Shogun estabilizou a posição na meia-guarda e castigou o holandês com cotoveladas no corpo e joelhadas nas costelas e na cabeça. Shogun conseguiu montar e ainda bloquear um dos braços de Overeem com o joelho, para depois socar muito o holandês com o juiz tendo que interromper e declarar nocaute técnico no primeiro round para Shogun, que depois de todo o sufoco, mandou o arrogante holandês para o hospital, com a boca toda rasgada e nariz quebrado. Shogun voltou para o vestiário para descansar, porque poucas horas depois ele iria lutar a grande final do torneio.
Na grande final, ocorrida em Agosto de 2005, Shogun enfrentou mais um integrante da Brazilian Top Team, o excelente praticante de Jiu-Jitsu Ricardo Arona, que havia derrotado seu arqui-inimigo e companheiro de treinos de Shogun Wanderlei Silva naquele mesmo dia. O clima era muito tenso devido a rivalidade entre as duas equipes Chute Boxe e Brazilian Top Team, já dentro do ringue antes de começar a luta, Paulo Filho que estava no corner de Arona, fazia provocações apontando para Shogun e indicando dois a zero com os dedos da mão, por causa da outra semifinal onde Ricardo Arona havia derrotado Wanderlei Silva da equipe Chute Boxe, marcando um a zero para a Brazilian Top Team. Ao começar a luta, Mauricio Shogun teve sua melhor atuação desde que havia destruído Quinton Jackson nas oitavas-de-final. Os dois atletas ficaram se estudando no meio do ringue, e na primeira ação da luta, Shogun pulou e arriscou uma bonita giratória que acabou passando no vazio, Arona tentou golpear e os dois se chocaram indo para o chão, Shogun saiu para o homoplata e Arona escapou por pouco. Imprimindo um ritmo de luta impressionante, Shogun derrubou Arona e deu um de seus pulos para tentar o pisão na cabeça de Arona, que conseguiu bloquear com as pernas fazendo com que Shogun caísse em cima dele, Shogun ainda desferiu algun socos em Arona, levantou rapidamente e tentou dar um tiro de meta que passou no vazio e permitiu que Arona levantasse. Com os dois de pé, Shogun logo partiu para cima de novo e acertou um soco na cabeça de Arona, entrou no clinch e acertou muitas joelhadas nas costelas do atleta da Brazilian Top Team, que não conseguia fazer outra coisa a não ser tentar derrubar Shogun, depois do início de luta eletrizante do chute boxer. Os dois acabaram caindo, mas Arona não conseguiu prender Shogun no chão, e os dois acabaram levantando rapidamente, e ficando no clinch alguns segundos apenas trocando algumas joelhadas. Shogun conseguiu aplicar uma boa queda em Arona e ficou na meia guarda desferindo boas cotoveladas no corpo e joelhadas nas costelas e na cabeça, quando Shogun tentou a montada, Arona explodiu e Shogun se levantou, Arona continuou no chão. Ousado como sempre, Shogun tentou um de seus pulos para dar o pisão em Arona que estava no chão, e se defendeu bem bloqueando com as pernas, na segunda tentativa, Shogun entrou direto com o pisão, Arona conseguiu desviar a cabeça, mas ficou por baixo de Shogun e desprotegido, Shogun aplicou 5 socos no rosto de Arona que acabou apagando. Com exatos 2 minutos e 54 segundos do primeiro round, Maurício “Shogun” Rua derrotou Ricardo Arona com uma atuação espetacular e arrazadora, se tornando o grande campeão meio-pesado do Pride GP 2005. Todo o corner da Chute Boxe invadiu o ringue e pulou em cima de Shogun, que logo depois gritou para Paulo Filho e apontou o dedo de forma irônica fazendo sinal de jóia, e criando ainda mais tensão entre as duas equipes dentro do ringue. A performance de Shogun durante todo o torneio foi realmente fenomenal, o lutador de 23 anos se tornou o meio-pesado mais temido do mundo e foi eleito o lutador do ano pelo Sherdog.com.
Maurício “Shogun” Rua lutaria de novo no Pride 31, em Fevereiro de 2006, contra o ex-campeão dos pesos pesados do UFC e do PRIDE, e futuro membro do hall da fama do UFC Mark Coleman, onde Shogun conheceria sua segunda derrota, não por ter sido superado como lutador, mas por uma fatalidade. Logo no início da luta, Colemam tentou derrubar Shogun com um Single Leg (técnica de queda), ao tentar escapar do golpe, Shogun caiu de mau jeito e acabou deslocando o braço, logo que Shogun caiu, ele já começou a gritar muito e Colemam ameaçou continuar indo para cima, o que pegou mal. As duas equipes acabaram invadindo o ringue gerando uma confusão muito grande.
Shogun voltou a lutar meses depois, em Setembro de 2006, contra o kickboxer francês Cyrille "The Snake" Diabate. No início da luta Shogun partiu para a trocação, e foi quando Diabate se mostrou um ótimo striker fazendo valer sua maior envergadura, e desferindo um bom e perigoso chute alto e uma joelhada voadora na guarda do brasileiro, além de ter acertado bons e rápidos diretos no rosto de Shogun, que fez valer toda sua experiência e por ser mais “completo” que Diabate, aplicando uma boa queda e botando o francês para baixo e trabalhando o chão por alguns minutos. Quando Diabate conseguia se levantar, não demorava até Shogun botá-lo para baixo de novo, e por fim, Shogun aplicou seus característicos pulos acertando muitos pisões no rosto e na cabeça do francês, além de emendar um tiro de meta no rosto e voltar a dar mais um forte pisão no rosto de Diabate, encerrando a luta em grande estilo ainda no primeiro round.
No Pride 32, que ocorreu em Outubro de 2006, Shogun enfrentou o ex-campeão do UFC Kevin Randleman, companheiro de treinos de Mark Coleman. Nos primeiros segundos de luta, Randleman levou Shogun para o chão aplicando um Double Leg, Shogun não perdeu tempo e aplicou uma chave de perna no americano, que gritava de dor mas não queria bater para desistir e resistiu muito naquela posição, mas acabou sendo finalizado aos 2 minutos e 35 segundos do primeiro round.
Em Dezembro de 2006, Shogun enfrentou o japonês Kazuhiro Nakamura, e pela segunda vez em sua carreira, a luta foi decidida por pontos com vitória do brasileiro.
Sua última luta pelo Pride, foi na revanche contra o perigoso holandês Alistair Overeem no Pride 33 em Fevereiro de 2007, a luta começou movimentada com os dois lutadores trocando bons golpes, e assim como na primeira luta entre os dois, Shogun adotou a estratégia de derrubar o holandês e trabalhar com ele no chão, de início o brasileiro teve dificuldades para botar o holandês para baixo, mas insistiu e conseguiu. A despedida de Shogun do envento japonês foi com um golpe espetuacular, quando Overeem estava no chão, Shogun levantou e arriscou dois bonitos socos voadores com o holandês ainda no chão, o primeiro acertou, mas não em cheio, então Shogun se levantou e tentou de novo, acertando em cheio um bonito e forte soco voador no queixo do holandês que ficou grogue, Shogun aproveitou e desferiu diversos socos no holandês ganhando por nocaute técnico antes dos quatro minutos do primeiro round.
Com o fim do ciclo de Shogun no Pride, ele foi ranqueado como número um do mundo na categoria meio-pesado pela Nokaut, Sherdog, e MMAWeekly.com.
UFC - Ultimate Fighting Championship
Com a venda do Pride para o UFC, Shogun não demorou a assinar com o evento americano, onde as regras são um pouco diferentes das do Pride que Shogun estava acostumado. No UFC, é permitido usar os cotovelos no rosto e na cabeça dos adversários, o que não valia no Pride, mas não é permitido chutar ou dar joelhadas no rosto e na cabeça quando o oponente está no chão, isto é, quando o atleta está com no mínimo três apoios no chão; regras que desfavorecem alguém como Shogun, que usava tão bem os pisões com seus pulos seguidos de tiros de metas quando o oponente estava no chão, sem contar as joelhadas disferidas da meia-guarda na cabeça dos adversários, que o Shogun também usava tão bem.
Devido ao currículo que Shogun possuía, o presidente do UFC Dana White já tinha avisado que se o Shogun vencesse a luta de estréia, ele iria furar a fila e lutar pelo Cinturão. Ele enfrentou o vencedor do primeiro reality show The Ultimate Fighter Forrest Griffin no UFC 76, que aconteceu em Setembro de 2007. Shogun havia rompido os ligamentos do joelho treinando para a luta com Griffin, então ele até conseguiu treinar a parte de lutas normalmente, mas não conseguiu treinar a parte aeróbica para esta luta, o que refletiu na resistência dele durante a luta, fator que normalmente Shogun tem como ponto forte. Na luta, antes de terminar o primeiro round, Shogun já demonstrava sinais de cansaço, o que não é comum no atleta de Curitiba, no segundo round, o cansado Shogun ainda conseguiu encaixar duas excelentes cotoveladas no rosto de Forrest quando estava no ground and pound, sendo que uma delas abriu um grande e profundo corte na testa do americano, já no terceiro round, a diferença de gás aumentou e nesta altura, Shogun se arrastava para tentar ir até o final do combate, mas já muito cansado, virou presa fácil para Griffin, que acabou por finalizar o brasileiro com um mata-leão faltando 15 segundos para o final da luta.
O joelho foi operado logo após a luta, e a operação foi bem sucedida, mas quando estava em recuperação, ele voltou a romper o mesmo ligamento ajudando colegas no treinamento, o que levou a ter que operar de novo, e mais uma vez a operação foi bem sucedida, mas teve que ficar afastado por um ano e meio no total.
Shogun deixou a Chute Boxe em Janeiro de 2008, para abrir sua própria academia de nome Universidade da luta, conhecida como UDL, junto com seu irmão mais velho Murilo Rua, o Ninja, e Andre Amade, o Dida. A nova academia é na cidade natal de Shogun, Curitiba – BR.
Shogun finalmente voltaria a lutar no UFC 85, que aconteceu em Janeiro de 2009, onde teria a chance de fazer uma revanche com o ex-campeão do PRIDE e do UFC, e integrante do Hall da fama do UFC Mark Coleman. Após um ano e meio parado, Shogun voltou sem ritmo de luta e cansou rápido durante a luta, mas seu oponente de 44 anos também cansou tanto quanto ou mais que Shogun, que conseguiu um belo nocaute no final do terceiro e último round. Apesar de todas as críticas devido a seu condicionamento, a luta foi eleita como a melhor da noite, o que acrescentou em U$ 40.000,00 nas bolsas de ambos os lutadores.
UFC 97: Shogun vs Liddell
A próxima luta seria decisiva na carreira de Shogun, ele precisava da vitória e de uma boa performance para ter a chance de disputar o Cinturão, e o escolhido para enfrentá-lo foi ninguém menos que o ex-campeão dos meio-pesados do UFC e membro do hall da fama do UFC Chuck Liddell, para se enfrentarem no UFC 97, que aconteceu em Abril de 2009. Shogun voltou em grande forma e fez uma grande apresentação contra o perigoso striker americano. Logo de início, Shogun apresentou uma movimentação excelente e desde o início dominou o centro do octógono, desferindo alguns chutes nas pernas e acertando um bom golpe na cabeça do Liddell, que respondeu com diversos fortes socos, mas todos na guarda do Shogun, que desde o início da luta estava atento aos conhecidos contra-ataques de Liddell ficando sempre de guarda levantada, e respondeu a uma das investidas de Liddell com um forte chute nas costelas do americano. Liddell tentou pressionar shogun e encurralá-lo contra a grande, mas com uma excelente movimentação desde o início da luta, Shogun logo inverteu a situação e voltou a dominar o centro do octógno. Shogun acertou mais dois bons socos na cabeça de Liddell que sempre respondia, mas na guarda do brasileiro, quando o americano tentou dar uma investida, Shogun aplicou um golpe pegando o moicano no contra pé, e aproveitou para aplicar a queda, mas como sempre é muito dificil de manter Liddell no chão, e o americano conseguiu se levantar, Shogun rapidamente aplicou uma chave de perna, mas Liddell conseguiu tirar a perna, e então, Shogun se levantou rapidamente e foi para as costas do moicano pressionando ele contra a grade a acertando algumas fortes joelhadas na parte de trás da coxa do Liddell, o americano conseguiu se virar e acertou uma boa cotovelada no rosto de Shogun, que rapidamente saiu do raio de ação do americano voltando ao centro do ringue. Shogun tentou aplicar mais uma queda, mas foi bloqueado por Liddell que respondeu com um bom gancho de direita no rosto do brasileiro, Liddell ainda aplicou um chute alto na sequência, mas na guarda do Shogun que rapidamente saiu do raio de ação de Liddell. Os dois voltaram para o centro do octógono e Liddell conseguiu aplicar uma boa queda em Shogun, mas logo o moicano desistiu de querer trabalhar a luta no chão devido a qualidade do Jiu-Jitsu do brasileiro e ambos levantaram. Os dois voltaram ao centro do ringue e ficaram se estudando, e faltando 30 segundos para acabar o primeiro round, Shogun aplicou uma rápida investida acertando um forte soco no rosto de Liddell que caiu, Shogun aproveitou o momento e desferiu diversos socos na cabeça do Liddell obrigando o juiz a interromper a luta. Grande vitória por nocaute técnico do Shogun em cima da lenda americana Chuck "The Iceman" Liddell, e ainda por cima voltando a apresentar uma grande performance. Esta vitória credenciou Shogun a lutar pelo título desafiando a nova sensação brasileira do UFC Lyoto Machida.
A luta aconteceu no UFC 104, em Outubro de 2009. Lyoto Machida chegou a luta invicto sem nunca ter perdido um round no UFC, enquanto Shogun vinha de dois fenomenais nocautes sobre dois membros do Hall da Fama do UFC. Após uma luta muito disputada, os três juízes marcaram 48 a 47 para Machida que permaneceu sendo o campeão, o público presente que no início da luta gritava o nome do Lyoto apoiando ele claramente, acabou vaiando o Lyoto e torcendo para o Shogun, Lyoto se defendeu e disse a Joe Rogan que tinham três árbitros que lhe deram a decisão por unanimidade.
Ao ser entrevistado, Shogun, decepcionado, disse que não entendeu a marcação dos juízes. Por um lado, Machida disse posteriormente que havia chegado mais perto de ter nocauteado no terceiro round e que tinha levado mais perigo em seus ataques e então o resultado para ele era justo, mas por outro lado, Shogun se defendeu dizendo que acertou mais golpes que o Machida no total da luta e consequentemente pontuando mais. Os dois concordaram com uma revanche.
A decisão controvérsa incluiu muitos espectadores, incluindo o presidente do UFC Dana White, Wanderlei Silva, Quinton Jackson, Frank Trigg, Jon Jones, Rashad Evans e a lenda, o Capitão América Randy Couture, afirmaram que Shogun havia ganhado a luta. Muitos sites desportivos também alegaram a vitória do Shogun. Nos Estados Unidos, uma revista de nome "CompuStrike" lançou uma matéria logo após o combate, alegando que o Shogun desferiu mais do que o dobro de golpes que o Machida pontuando muito mais, o que foi rebatido por alguns blog's, comentaristas e telespectadores que fizeram uma contagem dos golpes efetivos de cada um e alegaram que o Lyoto tinha sido mais efetivo. Um dos juízes do UFC 104 alegou que o Shogun havia ganhado o 4° round da luta após ter dado o round para o Lyoto. Um dos juizes, o Cecil Peoples, alegou que a vitória do Lyoto foi justa, pois para avaliar uma luta é preciso buscar vários critérios técnicos, e que na maioria dos critérios o Lyoto levou vantagem.
Os companheiros de treinamento do Machida, Anderson Silva os irmãos Nogueira (Minotauro e Minotouro), o veterano de MMA Pedro Rizzo, e o ex-Campeão dos pesos médios do UFC Murilo Bustamante, acharam que o Lyoto realmente teria ganhado, alegando que o Shogun fez muito pouco para um lutador que queria ganhar o cinturão.
Na intitulada maior revanche de MMA de todos os tempos pela mídia especializada, a luta aconteceu no UFC 113, em Maio de 2010. Foram seis meses de preparação para a luta, e apesar do grande respeito que ambos os lutadores demonstraram um pelo outro durante todos os meses que antecederam a luta, a rivalidade entre os dois atletas estava enorme, e a expectativa para esta revanche foi tão grande, que o MMA teve uma atenção da mídia mundial muito maior do que a de costume. Durante a preparação para a luta, Shogun teve que operar de uma apendiçite, o que obrigou o Curitibano a perder um mês de treino. Ao começar a luta, Maurício "Shogun" Rua teve uma das melhores atuações de sua carreira, e mostrou logo de cara uma atitude completamente diferente da primeira luta e partiu para cima do Lyoto aplicando uma sequência longa de socos, Lyoto desviou da sequência andando para trás e logo depois aplicou um bom golpe no rosto de Shogun, os dois atletas ficaram se estudando alguns segundos no centro do octógono, Machida aplicou uma forte joelhada no corpo de Shogun, que respondeu com um forte chute nas pernas do carateca. Shogun aplicou outra sequência longa de socos andando para frente, Lyoto recebeu os golpes andando para trás e ambos continuaram se estudando, Shogun aplicou outra investida, Machida acertou um soco no contra pé que desequilibrou Shogun, mas o curitibano conseguiu agarrar Lyoto para não cair, apesar disto, Lyoto aplicou uma boa rasteira comseguindo uma boa queda em Shogun, que mostrou um excelente Jiu-Jitsu desequilibrando Machida que estava por cima, e conseguindo se levantar. Shogun aplicou mais uma boa sequência longa de socos, acertando um bom golpe, os dois acabaram se agarrando e indo para o chão com o Machida caindo por cima, e Shogun mais uma vez desequilibrou Machida e conseguiu se levantar, pressionando Machida na grade e aplicando algumas joelhadas nas pernas do carateca, Shogun se afastou de Machida aplicando uma cotovelada que foi respondida com uma forte joelhada no corpo do curitibano, os dois voltaram ao centro do octógono. Machida desferiu mais uma boa joelhada no corpo de Shogun, e logo em seguida, Machida desferiu um de seus característicos diretos de esquerda, Shogun desviou do golpe e entrou com um cruzado de direita certeiro na cabeça de Machida que caiu na hora, Shogun não perdeu tempo aplicou mais tres socos em Machida ainda caindo, Machida tentou abraçar Shogun para não dar espaço, mas Shogun conseguiu aplicar diversos socos certeiros no rosto de Machida e tornou-se o primeiro homem a vencer e nocautear o Machida, e antes de o juiz interferir, Shogun parou de bater ao ver seu adversário apagado e se levantou para comemorar. Nocaute de Shogun em cima de Lyoto “The Dragon” Machida aos 3:35 do primeiro round, encerrando de vez toda polêmica da primeira luta, e conquistando o cinturão da categoria meio-pesado do UFC. Maurício “Shogun” Rua se juntou a Mark Coleman que ganharam um Cinturão oficial nos dois maiores eventos de MMA da história, com o Cinturão de Grand Prix do extinto Pride, e o Cinturão do UFC. O baiano Antonio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, também ganhou o cinturão nos dois eventos na categoria peso-pesado, mas no UFC, ele conquistou o Cinturão Interino (apenas provisório).
A primeira defesa de cinturão de Shogun seria contra o rápido wrestler e ex-campeão Rashad Evans, que venceu o combate contra o outro postulante a disputa do cinturão e ex-campeão Quinton Jackson. Segundo White os dois lutadores representariam grandes desafios para Shogun. Após a vitória dominante de Rashad sobre Rampage no UFC 114, foi anunciado que Rashad lutaria contra Shogun, assim que o campeão se recuperasse da sua cirurgia no joelho. Após ficar completamente recuperado, Shogun assinou a luta pela sua primeira defesa de cinturão contra Rashad Evans no UFC 128, porém após uma lesão no joelho de Rashad, a estrela em ascensão do UFC Jon Jones foi quem enfrentou Shogun no UFC 128, em março de 2011.
O primeiro round foi totalmente dominado por Jon Jones. Após começar tentando joelhadas e chutes na cabeça do brasileiro, o americano conseguiu derrubar o campeão e impôs um duro castigo a Maurício Shogun, com fortes socos e cotoveladas. O brasileiro tentava encaixar a guarda e aplicar uma chave de braço, mas Jones se defendia bem. Mesmo após se levantar, Shogun foi novamente golpeado com muita força, indo para o intervalo entre os rounds em desvantagem e nitidamente abalado. O brasileiro parecia, além de tudo, cansado. O segundo round começou como acabou o primeiro. Mesmo com Shogun tentando tomar a iniciativa do combate, Jones novamente conseguiu derrubar o brasileiro, e castigou-o duramente, não dando chances para que conseguisse se recuperar. O desafiante venceu novamente com tranquilidade. No terceiro round, visivelmente debilitado pelo castigo sofrido nos anteriores, Maurício Shogun não conseguiu conter o ímpeto de Jon Jones. Aos 2m37s, após sofrer socos e joelhadas duríssimos na cabeça, o brasileiro caiu. Shogun chegou a bater três vezes no chão, o que significaria sua desistência, mas o árbitro Herb Dean já tinha feito o gesto de que o combate estava encerrado.
UFC 134: Shogun vs. Griffin
Após perder o cinturão para o americano Jon Jones, Shogun teve a oportunidade de lutar pela segunda vez contra Forrest Griffin no UFC 134, que foi realizado no Brasil. Com pouco tempo de luta Shogun consegue derrubar Griffin com uma rajada de socos incrível, levando o adversário à lona.
Pride
Vencedor do Grand Prix dos penas do Pride 2005 UFC
Campeão da categoria meio-pesado
Nocaute da Noite (2 vezes)
Luta da Noite (1 vez)
Sherdog Lutador do Ano : 2005
Luta do Ano (2005): Mauricio Shogun vs Antonio Rogério Nogueira (Minotouro)
O Retorno do Ano : 2009 World MMA Awards
Nocaute do Ano (2010):Lyoto Machida Vs Mauricio Shogun Full Contact Fighter #1 Light Heavyweight Fighter in the World MMA Weekly 2007 #1 Light Heavyweight Fighter in the World
Biografia
Primeira vez nos Estados Unidos
Oitavas-de-final / PRIDE Total Elimination 2005
O evento reunia os melhores da categoria, que iam se enfrentando em sistema de “mata-mata” desde oitavas-de-finais, quartas-de-finais, com as semifinais e a final realizadas no mesmo evento. Nas oitavas-de-final, ocorrida em Abril de 2005, Shogun iria enfrentar ninguém menos que o duríssimo e duas vezes vice-campeão do Pride GP Quinton Jackson, aproveitando para tentar vingar seu irmão, Murilo Rua, o Ninja, que havia sido derrotado em uma situação controversa pelo Rampage Jackson no PRIDE 29. Esta luta ficou marcada como uma das melhores atuações da carreira do Shogun, e uma das melhores atuações da história do evento na categoria, Mauricio Shogun deixou o mundo do MMA em alerta ao literalmente destruir Quinton "Rampage" Jackson com uma performance dominante e arrasadora jamais vista antes. Desde o início, Shogun dominou o Rampage por completo, usando muito o clinch com seu excelente Muay Thai, Shogun desferiu muitas fortes joelhadas que acabaram por quebrar uma costela do Rampage, arriscou até um golpe bastante plástico dando um chute duplo com as duas pernas na cabeça do Rampage, e aplicou fortes socos na cabeça do Rampage, além de conseguir aplicar uma boa queda no americano. E como se não bastasse, encurralou Jackson no corner e aplicou um forte gancho seguido de muitas joelhadas na cabeça do americano, Jackson tentou ir para as pernas do Shogun, que evitou a queda o aplicou dois tiros de metas no rosto do americano que ainda estava no chão, e que não teve outra opção a não ser voltar para o corner, Shogun ainda aplicou uma joelhada voadora e um chute alto no rosto do americano que se debatia como podia e tentava sair dali desesperadamente, mas Shogun não deu espaço e voltou a aplicar algumas fortes joelhadas no rosto do americano, que não agüentou a pressão e acabou caindo sentado no corner, então, Shogun aplicou mais três tiros de metas no rosto do americano obrigando o juiz a paralisar a luta e decretar a vitória do brasileiro por nocaute técnico ainda no primeiro round. Foi realmente arrasador, após a luta, Jackson deu uma entrevista dizendo: “Shogun foi o melhor lutador que eu já enfrentei”, e completou: “Subestimei o Shogun, pois a joelhada dele é mais forte que a do Wanderlei Silva”, se referindo à costela quebrada, e ao Wand que já havia vencido o Rampage nas duas finais anteriores de Pride GP aplicando joelhadas. Quartas-de-final / PRIDE Critical Countdown 2005 Nas Quartas-de-final, ocorrida em Junho de 2005, Shogun enfrentou outra pedreira, o baiano Antonio Rogerio Nogueira, o Minotouro, que nas oitavas-de-final passou por ninguém menos que o americano Dan Henderson. Minotouro era pertencente da equipe Brazilian Top Team, grande rival da Chute Boxe na época, e esta foi à única luta do Shogun no torneio a ir para a decisão dos juízes, e realmente foi uma luta muito equilibrada, com leve vantagem para o Shogun. Os dois atletas trocaram e acertaram bons golpes durante toda a luta, incluindo socos, chutes e joelhadas, com um knockdown para cada lado, além de a luta também ter se desenvolvido um pouco no chão, com ambos atletas tentando finalizações, luta que acabou sendo um verdadeiro teste para o chão do Shogun, que provou ser um lutador completo, devido ao excelente Jiu-Jitsu do Minotouro. Quando o baiano estava no chão, Shogun tentava aplicar muitos de seus pulos característicos para dar pisões seguidos de tiros de metas, mas Minotouro bloqueava bem com as pernas, além de o Shogun ter conseguido aplicar alguns bonitos socos voadores quando o baiano estava no chão. Uma das principais vantagens do Shogun em cima do Minotouro, é que o Shogun conseguiu aplicar muitas quedas no baiano, abrindo leve vantagem na pontuação. Na decisão por pontos, Mauricio Shogun venceu por decisão unânime e sem nenhum protesto da equipe do rival, e com esta vitória, o curitibano iria participar do evento onde aconteceriam as semifinais e a grande final no mesmo dia.
Semi-final / PRIDE Final Conflict 2005
Final / PRIDE Final Conflict 2005
Continuação da Carreira no Pride
A disputa pelo Cinturão da categoria Meio-Pesado do UFC
UFC 104: Machida vs. Shogun
A Conquista do Cinturão do UFC - Categoria meio-pesado
UFC 113: Machida vs. Shogun 2 - A Revanche
A Perda do Cinturão do UFC - Categoria meio-pesado
UFC 128: Shogun vs. Jones
Títulos honorários e nomeações
Vencedor do Grand Prix dos penas do Pride 2005 UFC
Campeão da categoria meio-pesado
Nocaute da Noite (2 vezes)
Luta da Noite (1 vez)
Sherdog Lutador do Ano : 2005
Luta do Ano (2005): Mauricio Shogun vs Antonio Rogério Nogueira (Minotouro)
O Retorno do Ano : 2009 World MMA Awards
Nocaute do Ano (2010):Lyoto Machida Vs Mauricio Shogun Full Contact Fighter #1 Light Heavyweight Fighter in the World MMA Weekly 2007 #1 Light Heavyweight Fighter in the World
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