sábado, 12 de abril de 2008

Catchup


Muito provavelmente, a palavra catchup deriva do chinês ke-tsiap, um molho de peixe fermentado, que se espalhou pelo sul da Ásia, chegando à Malásia e a Indonésia, com o nome de kechap ou kecap manis. Navegadores holandeses do século XVII trouxeram esse molho da China para o ocidente. Originalmente o catchup era semelhante ao molho de soja e ao molho inglês. Cem anos depois, quando chegou aos Estados Unidos foram adicionados tomates e esse condimento ficou conhecido como molho de tomate com soja, na época um molho escuro e fino. Os ingleses e americanos utilizavam a palavra catchup para uma infinidade de molhos onde o único ingrediente em comum era o vinagre. Somente no século XIX o catchup tomou a forma que conhecemos hoje em dia, mais espesso e adocicado.
- 5 kg de tomate maduro(s)
- 200 gr de pimentão vermelho sem semente(s)
- 800 gr de cebola
- 2 dente(s) de alho
- 1 colher(es) (chá) de pimenta-do-reino branca em grãos
- 1 colher(es) (chá) de pimenta da jamaica
- 1 colher(es) (chá) de cravo-da-índia
- 2 unidade(s) de canela em pau
- 1/2 colher(es) (chá) de mostarda em pó
- 4 colher(es) (sopa) de açúcar mascavo
- 6 colher(es) (sopa) de açúcar União
- 1 colher(es) (chá) de sal
- 2 1/2 xícara(s) (chá) de vinagre branco

Corte os tomates e o pimentão. Bata-os no liquidificador ou processador e peneire para retirar as sementes e a casca. Volte ao liquidificador e bata com a cebola. Coloque o tomate, o pimentão e a cebola batida em uma panela e cozinhe em fogo baixo até reduzir em um terço do volume inicial. Em outra panela, misture o vinagre com o alho, a pimenta-do-reino, a pimenta da Jamaica, a canela e o cravo e cozinhe em fogo baixo por meia hora, deixando que os temperos soltem o seu sabor. Coe esse vinagre e acrescente metade da quantidade à panela dos tomates. Acrescente também a mostarda em pó, o açúcar e o sal. Ajuste os temperos ao seu paladar e se necessário acrescente mais vinagre, açúcar ou sal. Deixe esfriar, bata denovo no liquidificador e guarde em um recipiente limpo na geladeira.
Como acelerar o amadurecimento dos tomates: Coloque os tomates verdes em um saco de papel com uma maçã. A mesma reação do etileno que faz com que uma maçã estragada estrague as maçãs ao lado fará com que os tomates amadureçam rapidamente. Retire-os do saco quando estiverem no ponto, para não apodrecerem.

gírias da língua inglesa

Não é só você que fala gírias. Naturalmente, toda língua é dotada desse tipo de linguagem especial, usada na maioria das vezes no âmbito informal. Na língua inglesa, existem muitas gírias e expressões coloquiais que podem confundir uma pessoa desprovida de contato com a língua falada. Vejamos agora, alguns exemplos bem interessantes dessas palavras: Apple Polisher (Puxa-saco) – A palavra se originou através da prática dos estudantes estadunidenses de levar uma maçã para seus professores com a finalidade de obter tratamento especial. Ex: He gets good grades because he is a real apple-polisher! = Ele tira boas notas porque é um verdadeiro puxa-saco! Bad Egg (Mau elemento) – Uma outra tradução para a gíria seria “mau caráter”, um sujeito de índole ruim. Ex: He is a bad egg. = Ele é um mau elemento. Lady Killer (Homem charmoso, encantador) – É um homem de boa aparência, fino, educado, de gosto refinado e atencioso que desperta a atenção das senhoras. No Brasil, algumas pessoas se referem a esse tipo de pessoa através da palavra “gentleman”. Ex: He was a lady-killer, romantic and nice. = Ele era um homem encantador, romântico.e simpático. Dragging Balls (Enrolar, demorar para fazer algo) – Gíria usada para designar alguma atividade que requer uma grande quantidade de tempo, que pode se aproximar também da idéia da expressão brasileira “cozinhar o galo”. Ex: It's only 10am? Today is dragging balls. = São somente 10 h? Hoje o dia está passando de forma muito lenta. Craxy (Muito Louco) – É uma intensificação do adjetivo “crazy” (louco). Portanto, o “x” no lugar do “z” significa “extra”, ou seja, extra crazy. Ex: This dog is craxy. = Esse cachorro é muito doido.

o susto faz o soluço parar???

Soluço é uma contração espasmódica e involuntária do diafragma, um fino músculo em forma de cúpula e principal responsável pela respiração humana. O diafragma é auxiliado pelo nervo frênico, que está situado logo acima do estômago. Esse nervo está diretamente relacionado com o soluço, uma vez que essas contrações ocorrem devido a uma irritação do mesmo. Existem diversas recomendações caseiras indicadas para acabar com essas contrações; uma delas afirma que o soluço é cessado quando a pessoa leva um grande susto. Essa afirmação é verdadeira: quando uma pessoa se assusta, seu organismo libera a substância adrenalina, que restabelece o funcionamento normal do nervo frênico e cessa o soluço. No entanto, como não é possível se assustar propositalmente, a medida mais indicada para acabar com o problema é prender a respiração por alguns segundos, já que o gás carbônico em um nível mais elevado faz o nervo frênico voltar ao normal.

"crueldade sem fim" soltos,pai e madrasta de Isabella,buscam refugio com família


O pai da menina Isabella Nardoni, 5, Alexandre Nardoni, 29, e a mulher dele, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, deixaram o IML (Instituto Médico Legal) em liberdade, no final da tarde desta sexta-feira. Os dois seguiram sob escolta policial para a casa do pai de Nardoni, no Tucuruvi, na zona norte de São Paulo. Trata-se da mesma região onde os dois moravam e onde a filha dele, Isabella Nardoni, 5, foi morta no último dia 29 de março.
Nardoni e Jatobá estavam presos desde quinta-feira passada (3) por serem apontados pela Polícia Civil como suspeitos da morte da menina. Nesta sexta-feira, os dois foram libertados graças à concessão de um habeas corpus pelo desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida, do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo.
Pouco mais de quatro horas depois de a expedição da decisão, Nardoni deixou a carceragem do 77º DP (Santa Cecília) e Jatobá, a do 89º DP (Portal do Morumbi). Houve tumulto na saída dos dois. Policiais afirmaram que Nardoni ficou assustado com o barulho feito pela imprensa e pelos curiosos e que Jatobá chorou ao saber que seria solta. Na saída, em meio ao tumulto, ela afirmou: "Não sou assassina". Depois de deixarem as delegacias, os dois foram levados para o IML para fazer exames de corpo de delito --procedimento de praxe na liberação de pessoas que estiveram detidas.
Em sua decisão, o desembargador apóia a concessão do habeas corpus no entendimento de que as provas contra Nardoni e Jatobá são insuficientes.
"Qualquer decisão que se profira não pode vir fundada em simples e falíveis suspeitas, em desconfianças ou deduções cerebrinas, ditadas pela gravidade e clamor decorrentes de um crime", afirmou. O desembargador considerou ainda o fato de Nardoni e Jatobá terem se apresentado à Polícia Civil espontaneamente, após a decretação da prisão.
Novas provas
O promotor de Justiça Francisco Cembranelli afirmou nesta sexta-feira que as polícias Civil e Técnico-Científica já têm "informações preliminares" que vinculam Nardoni e Jatobá às lesões sofridas por Isabella no dia em que ela morreu. Ele afirmou que respeita a decisão de liberar o casal como uma decisão processual, mas que ainda não acredita na versão da defesa --a de que o crime foi cometido por uma terceira pessoa.
Na sexta-feira passada (4), Cembranelli concedeu entrevista coletiva e classificou a versão apresentada pelo casal para a noite do crime de "fantasiosa".
Investigações
Nardoni e Jatobá estavam presos por força de um mandado de prisão temporária válido por 30 dias (porém prorrogáveis por mais 30 dias) que foi concedido pelo juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri.
No pedido de prisão, a Polícia Civil, corroborada pelo Ministério Público, argumentava que, uma vez solto, o casal retornaria ao apartamento em que o crime ocorreu, prejudicando o acesso dos peritos, e entraria em contato com testemunhas como funcionários do prédio e vizinhos, dificultando o andamento do inquérito.
No pedido de habeas corpus, a defesa do casal argumentou que os dois têm endereço fixo, não possuem antecedentes criminais e não oferecem risco às investigações.
Depoimentos
Desde o crime, há 13 dias, a Polícia Civil ouviu o depoimento de mais de 40 testemunhas e a perícia retornou diversas vezes ao local do crime, o prédio em que o pai de Isabella mora, e aos arredores --as imagens feitas pelo circuito interno de vigilância do prédio da frente, que revelariam o horário em que a família de Isabella chegou ao prédio, são analisadas.
O inquérito, atualmente, corre em segredo, por determinação do delegado Calixto Calil Filho, do 9º DP (Carandiru), que preside o procedimento.