quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Denunciado nos EUA falso cirurgião plástico que injetava cimento nos pacientes
Várias pessoas, entre elas transexuais, denunciaram um falso médico de Miami que fazia cirurgias estéticas, aplicando cimento e cola em glúteos, lábios e bochechas, informou esta terça-feira a polícia do condado de Miami Gardens, na Flórida, sudeste dos Estados Unidos.
"Várias vítimas (do auto-denominado médico) Oneal Ron Morris, muitas delas transexuais, continuam telefonando, embora por enquanto sejam dois os casos confirmados", disse à AFP William Bamford, portavoz del Departamento de Polícia de Miami Gardens.
Bamford informou que o suposto médico - um transexual - e seu ajudante, Corey Alexander Eubank, estão em liberdade após pagar fiança de mais de 5.000 dólares após terem sido detidos na semana passada.
Oneal Ron Morris praticava cirurgias clandestinas em quartos de hotel e casas no sul da Flórida em pacientes que queriam aumentar os glúteos, as bochechas e os lábios. Para isso, injetava materiais industriais, como cimento, cola e coquetéis de substâncias tóxicas, que puseram em risco a vida de várias das vítimas.
O próprio Morris, que segundo a imprensa local estava em processo de mudança de sexo, tentou melhorar a aparência com estes produtos que deformaram seus quadris e glúteos, tal como mostrou foto divulgada pela polícia após sua detenção.
A polícia de Miami Gardens deteve Morris e continua investigando este caso a partir da denúncia de uma mulher que foi hospitalizada no ano passado com pneumonia e uma infecção bacteriana depois que o falso cirurgião plástico injetou um selador de pneus de carro nas nádegas.
Por enquanto Oneal Ron Morris, de 30 anos, é acusado de exercício ilegal da medicina e lesão corporal grave.
Rajee Narinesingh foi um dos transexuais vítimas de Morris: o procedimento cosmético com o qual quis aumentar os lábios, levantar as bochechas e preencher o queixo está custando agora um trabalho de reconstrução com outro cirurgião plástico.
"Tive que acabar fazendo uma cirurgia", disse Narinesingh ao canal local CBS4 na noite de segunda-feira, quando informou que ainda não apresentou denúncia à polícia, mas anunciou que o fará em breve.
"Nós continuamos investigando, tentando confirmar que os casos que estão chegando até nós estão relacionados com este suposto doutor", disse o porta-voz da polícia.
Volkswagen apresenta em Tóquio o conceito Cross Coupé
Além do Passat Alltrack, a Volkswagen mostra no Salão de Tóquio, esta semana, o conceito Cross Coupé. O objetivo do modelo é adiantar, em partes, como serão os novos utilitários da marca, não apenas no que diz respeito ao design, mas também pela utilização da plataforma modular MQB.
Sílvio Santos perde na justiça direito de usar música ‘lá, lá, lá, lá…’ em programa
A famosa música que embala o programa Sílvio Santos deve ser excluída da atração nos próximos dias, caso não seja feito um acordo entre os envolvidos. Um processo movido contra o dono do SBT, que se arrasta há anos, teve seu desfecho finalmente concluído e, por causa disso, o apresentador terá que ficar sem o tradicional jingle que marcou sua trajetória.
O objeto da disputa judicial é a música “Lá, lá, lá, lá… Agora é hora / De Alegria / Vamos sorrir e cantar / Do mundo não se leva nada / Vamos sorrir e cantar. Lá, lá, lá, lá… Silvio Santos vem aí…”
O objeto da disputa judicial é a música “Lá, lá, lá, lá… Agora é hora / De Alegria / Vamos sorrir e cantar / Do mundo não se leva nada / Vamos sorrir e cantar. Lá, lá, lá, lá… Silvio Santos vem aí…”
Seu compositor, Archimedes Messina, venceu o processo contra o SBT, no qual pede danos morais e materiais pelo uso da canção sem o pagamento dos direitos autorais por mais de 40 anos.
De acordo com Keila Jimenez, colunista da Folha, depois de muitos recursos e apelações, o processo, julgado pela primeira vez em 2001, foi encerrado. Não cabe mais recurso por parte do SBT. Messina pede uma indenização de cerca de R$ 5 milhões à emissora, e o pagamento de cessão de direitos da música. “Nos próximos dias, assim que sair a publicação da decisão da Justiça, o SBT terá de parar de executar a música ou comprar os direitos dela”, explica à Folha a advogada Eliane Jundi.
O compositor, hoje com 80 anos, não sabe ainda se vai pedir a revisão do valor estipulado para a indenização. O SBT não se manifestou sobre o assunto.
Será uma pena se, de fato, a música for tirada do programa.
Assinar:
Postagens (Atom)