segunda-feira, 10 de maio de 2004

estreia nova novela das 18hs CABOCLA



Luís Jerônimo é um jovem rico. Mulherengo, o rapaz descobre que está com pneumonia. Aconselhado por Edmundo Esteves, seu médico, decide passar uma temporada na fazenda de um primo na fictícia cidadezinha capixaba de Vila da Mata, em busca de ar puro, para evitar que a doença evolua para uma tuberculose, fato muito comum entre os boêmios na época em que se passa a história — final da década de 10, aproximadamente em 1918.

Quando Luís Jerônimo chega à cidade, hospeda-se no hotel do casal Sinhá Bina e Zé da Estação para esperar o primo, o coronel Boanerges, que vai levá-lo para sua fazenda. Basta uma noite no hotel para Luís se encantar com a filha de Zé e Bina, a cabocla tímida e arredia Zuca.

Para viver esse grande amor, eles enfrentarão muita resistência por conta das diferenças sociais e do fato de Zuca ser noiva do teimoso e encrenqueiro peão Tobias. E também pela chegada da espanhola Pepa, apaixonada por Luís, ex-amante do moço rico. Ela se estabelece na fazenda vizinha, de propriedade do coronel viúvo Justino, inimigo político do coronel Boanerges.

Ao lado da trama principal se desenrola a briga política entre os coronéis da região: Boanerges e Justino, rivais na política e na disputa pelo poder. Paralelamente a esse embate, acontece o amor entre Belinha e Neco. Ela é filha de Boanerges e Emerenciana; ele, de Justino, o que transformará esse romance numa espécie de Romeu e Julieta caipira que terá grande destaque na história.

Neco irá se transformar num novo líder na cidade. Bem-intencionado, ele trabalhará em prol do povo daquela região, enfrentando até mesmo o poderio dos coronéis.

E, em meio a tudo isso, eis que os sentimentos de Mariquinha, filha do coronel Justino e irmã de Neco, por Tobias aflorarão, fazendo-os viverem um quarteto amoroso ao lado de Zuca e Luís Jerônimo.