No final da noite de 29 de março, a menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, foi encontrada caída no jardim do prédio em que o pai mora, na zona norte de São Paulo. Ela estava em parada cardiorrespiratória. O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou reanimar a menina por 34 minutos, sem sucesso.
O pai de Isabella, Alexandre Nardoni, 29, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, foram levados ao 9º DP (Carandiru) para prestar depoimento, logo após a constatação da morte da garota. Isabella vivia com a mãe, porém visitava o pai a cada 15 dias.
Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que teria sido arremessada do sexto andar do prédio do pai, na zona norte de SP
Em depoimento, o pai afirmou que, naquela noite, chegou ao edifício de carro, com a mulher e os três filhos dormindo. Ele disse que levou Isabella para o apartamento, colocou a menina na cama e a deixou dormindo, com o abajur ligado, para voltar à garagem e ajudar a mulher a subir com os dois filhos do casal.
Conforme a versão de Nardoni, quando ele voltou ao apartamento, percebeu que a luz do quarto ao lado do de Isabella, onde dormiam os irmãos dela, estava acesa; que a grade de proteção da janela tinha um buraco; e que a menina havia desaparecido. Em seguida, ele disse ter percebido que o corpo da menina estava no jardim.
Naquela ocasião, Nardoni disse suspeitar que a filha tivesse sido atirada do sexto andar do prédio por algum desafeto seu. Um pedreiro, com quem o pai de Isabella havia discutido cerca de um mês antes sobre a instalação de uma antena de TV, chegou a ser ouvido, mas o envolvimento dele no caso foi descartado.
IML
Peritos do IML (Instituto Médico Legal), ao analisarem o corpo da menina, acharam lesões incompatíveis com a queda. Surgiram, então, suspeitas de que Isabella tivesse sido agredida antes de cair da janela ou mesmo que ela não tivesse caído, mas sido deixada no jardim, depois de espancada.
Nenhuma das duas hipóteses será confirmada enquanto o laudo conclusivo da necropsia não for divulgado.
Prisão
O delegado Calixto Calil Filho, do 9º DP, responsável pela investigação, ouviu mais de dez pessoas antes de pedir que a mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, 23, prestasse depoimento. Oliveira chegou ao 9º DP por volta das 10h30 do dia 2 de abril, e saiu por volta das 14h30. Poucas horas depois, o pedido de prisão temporária contra o pai e a madrasta da menina foi protocolado na Justiça de São Paulo.
O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, decretou a prisão dos dois, por 30 dias. Decretou também sigilo sobre as investigações. Os motivos da prisão, portanto, não puderam ser divulgados.
O pai de Isabella, Alexandre Nardoni, 29, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, foram levados ao 9º DP (Carandiru) para prestar depoimento, logo após a constatação da morte da garota. Isabella vivia com a mãe, porém visitava o pai a cada 15 dias.
Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que teria sido arremessada do sexto andar do prédio do pai, na zona norte de SP
Em depoimento, o pai afirmou que, naquela noite, chegou ao edifício de carro, com a mulher e os três filhos dormindo. Ele disse que levou Isabella para o apartamento, colocou a menina na cama e a deixou dormindo, com o abajur ligado, para voltar à garagem e ajudar a mulher a subir com os dois filhos do casal.
Conforme a versão de Nardoni, quando ele voltou ao apartamento, percebeu que a luz do quarto ao lado do de Isabella, onde dormiam os irmãos dela, estava acesa; que a grade de proteção da janela tinha um buraco; e que a menina havia desaparecido. Em seguida, ele disse ter percebido que o corpo da menina estava no jardim.
Naquela ocasião, Nardoni disse suspeitar que a filha tivesse sido atirada do sexto andar do prédio por algum desafeto seu. Um pedreiro, com quem o pai de Isabella havia discutido cerca de um mês antes sobre a instalação de uma antena de TV, chegou a ser ouvido, mas o envolvimento dele no caso foi descartado.
IML
Peritos do IML (Instituto Médico Legal), ao analisarem o corpo da menina, acharam lesões incompatíveis com a queda. Surgiram, então, suspeitas de que Isabella tivesse sido agredida antes de cair da janela ou mesmo que ela não tivesse caído, mas sido deixada no jardim, depois de espancada.
Nenhuma das duas hipóteses será confirmada enquanto o laudo conclusivo da necropsia não for divulgado.
Prisão
O delegado Calixto Calil Filho, do 9º DP, responsável pela investigação, ouviu mais de dez pessoas antes de pedir que a mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, 23, prestasse depoimento. Oliveira chegou ao 9º DP por volta das 10h30 do dia 2 de abril, e saiu por volta das 14h30. Poucas horas depois, o pedido de prisão temporária contra o pai e a madrasta da menina foi protocolado na Justiça de São Paulo.
O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, decretou a prisão dos dois, por 30 dias. Decretou também sigilo sobre as investigações. Os motivos da prisão, portanto, não puderam ser divulgados.
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